Justiça marca nova data para julgamento de Iury Italu, acusado de matar Patrícia Aline

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Júri popular agora está previsto para ser realizado no dia 16 de novembro de 2021, no Fórum da capital. Réu confessou o crime após ser preso pela Polícia Civil e durante audiência na Justiça. Patrícia Aline dos Santos
Reprodução/G1
A Justiça marcou uma nova data para o julgamento de Iury Italu Mendanha, acusado de matar a ex-namorada Patrícia Aline dos Santos, em Palmas. O júri popular agora está previsto para ser realizado no Fórum da capital no dia 16 de novembro de 2021. O crime aconteceu em agosto de 2018 e atualmente o réu está preso em Araguacema, na região oeste do estado.
A nova data para o Tribunal do Júri foi marcada nesta segunda-feira (23) pelo juiz Cledson José Dias Nunes.
O julgamento chegou a ser marcado para novembro do ano passado, mas acabou sendo adiado devido à pandemia de coronavírus. O processo foi suspenso e a defesa pediu anulação, alegando suposta falta de acesso a trechos do inquérito policial. O pedido não foi aceito pela Justiça.
O advogado que representa Iury Italu informou que a defesa entende que os atos processuais realizados até o momento são nulos e por isso pediu a anulação de todo o processo. Disse ainda que se o júri realmente acontecer, poderá explorar novas estratégias de defesa que ainda não foram utilizadas, sem adiantar quais seriam elas.
O assassinato de Patrícia Aline ganhou notoriedade após a divulgação de mensagens dela a uma amiga falando do medo de ser morta pelo ex-namorado. Iury Italu confessou o crime, tanto em um vídeo divulgado pela Polícia Civil do Tocantins como durante o interrogatório perante o juiz na audiência de instrução.
O corpo da jovem foi localizado em um terreno baldio perto de um shopping da capital. A investigação da Polícia Civil aponta que a vítima foi executada por ciúmes.
O réu ficou foragido por alguns dias após o crime e acabou sendo localizado no interior do estado. Quando foi preso, Iury Italu confessou o assassinato e até deu detalhes de como tudo aconteceu.
Um amigo dele que teria ajudado na fuga também chegou a ficar preso, mas não foi a julgamento porque a prisão preventiva durou mais tempo do que a pena máxima possível para o crime pelo qual ele respondia.
Durante o interrogatório na audiência de instrução do caso, Iury Italu disse que não tinha planejado o crime, mas que se descontrolou após Patrícia mostrar uma foto que comprovava uma traição.
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Fonte: G1 Tocantins