Na região da Ilha do Bananal, a Mata do Mamão é a mais afetada pelas chamas com destruição de 95% do território. Brigadistas encontraram diversos animais mortos por causa dos incêndios. Vídeo mostra brigadistas usando sopradores para salvar sucuri na Ilha do Bananal
Brigadistas registraram o momento em que tentavam ajudar uma sucuri fugindo do fogo na Ilha do Bananal. Água e sopradores foram utilizados para tentar salvar o animal, que não resistiu e morreu. Na região da Mata do Mamão, vários animais foram encontrados mortos por causa dos incêndios florestais. A ilha está tomada pelas chamas desde julho deste ano.
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A brigadista, Ivana Costa, gravou o vídeo da sucuri nesta quarta-feira (2). Nas imagens duas pessoas aparecem com sopradores direcionados para o animal, que não se mexe.
“Ela foi encontrada fugindo da área queimada, ainda com vida. Tentamos salvar ela soltando e jogando água, porém ela não resistiu. Todos os outros animais já foram encontrados sem vida, carbonizados”, contou.
Brigadistas tentam salvar sucuri na Ilha do Bananal
Reprodução/Ivana Costa Dantas
Ivana atua na região há 56 dias e se deparou com outros animais tentando fugir das chamas. No dia 30 de setembro, ela registrou o momento em que um veado tentava fugir do incêndio. (Veja no vídeo acima)
“Esse veado nós encontramos dia 30, fugindo do fogo. No dia anterior tínhamos visto ele com a família. Porém do desespero do fogo ele deve ter se perdido. Estava com as patas queimadas e bem assustado”, disse.
Veado é visto fugindo do fogo na Ilha do Bananal
Reprodução/Ivana Costa Dantas
Segundo a brigadista, é comum encontrar animais fugindo, mas nem sempre é possível fazer contato com eles para ajudar. Por isso, brigadistas que trabalham na Ilha adotaram uma medida para tentar salvá-los.
“Acontece que a maioria dos lagos estão secos, mas nós adoramos um protocolo em que todos os dias de manhã, quando chegamos em campo, deixamos nossos capacetes cheios de água espalhados em certos pontos”, explicou.
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Durante as atuações dos brigadistas nas últimas semanas, as equipes conseguiram ajudar um jabuti e um filhote de veado.
“Outros colegas encontraram o jabuti, nesse momento eu não estava, mas conseguiram pegar ela e dar água. E no outro dia encontramos um filhote de veado, bem pequeno e sozinho. Conseguimos pegar e dar água também. Percebemos que a mãe dele não estava longe, então deixamos ele no mesmo lugar. No dia seguinte voltamos e ele tinha sumido, provavelmente a mãe o encontrou”, contou.
Incêndio na Ilha do Bananal
Avião da FAB joga água em áreas de difícil acesso que são queimadas na Ilha do Bananal
Reprodução/TV Anhanguera
Desde julho deste ano, quando foram registrados os primeiros focos de incêndio, uma força-tarefa feita entre órgãos ambientais tem atuado na região. No início de setembro, os trabalhos foram prejudicados por falta de estrutura, como a falta de aeronave para deslocar brigadistas em áreas de difícil acesso. Após pedidos do Estado, o Ministério da Defesa enviou militares, caminhões, equipamentos e helicóptero.
Brigadistas fazem o combate ao incêndio no solo e contam com ajuda de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que despeja 12 mil litros de água nas áreas de difícil acesso. Segundo a coordenadora da Fundação Nacional dos Povos Indígenas no Tocantins, Rafaella Karajá, os animais estão sem força para fugir.
“São os animais que hoje não tem medo de nós seres humanos chegarmos perto deles. Eles não têm mais força para poder fugir de nós. E eles estão hoje se deslocando para a margem do rio, o que é muito raro”, disse.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
Brigadistas registraram o momento em que tentavam ajudar uma sucuri fugindo do fogo na Ilha do Bananal. Água e sopradores foram utilizados para tentar salvar o animal, que não resistiu e morreu. Na região da Mata do Mamão, vários animais foram encontrados mortos por causa dos incêndios florestais. A ilha está tomada pelas chamas desde julho deste ano.
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A brigadista, Ivana Costa, gravou o vídeo da sucuri nesta quarta-feira (2). Nas imagens duas pessoas aparecem com sopradores direcionados para o animal, que não se mexe.
“Ela foi encontrada fugindo da área queimada, ainda com vida. Tentamos salvar ela soltando e jogando água, porém ela não resistiu. Todos os outros animais já foram encontrados sem vida, carbonizados”, contou.
Brigadistas tentam salvar sucuri na Ilha do Bananal
Reprodução/Ivana Costa Dantas
Ivana atua na região há 56 dias e se deparou com outros animais tentando fugir das chamas. No dia 30 de setembro, ela registrou o momento em que um veado tentava fugir do incêndio. (Veja no vídeo acima)
“Esse veado nós encontramos dia 30, fugindo do fogo. No dia anterior tínhamos visto ele com a família. Porém do desespero do fogo ele deve ter se perdido. Estava com as patas queimadas e bem assustado”, disse.
Veado é visto fugindo do fogo na Ilha do Bananal
Reprodução/Ivana Costa Dantas
Segundo a brigadista, é comum encontrar animais fugindo, mas nem sempre é possível fazer contato com eles para ajudar. Por isso, brigadistas que trabalham na Ilha adotaram uma medida para tentar salvá-los.
“Acontece que a maioria dos lagos estão secos, mas nós adoramos um protocolo em que todos os dias de manhã, quando chegamos em campo, deixamos nossos capacetes cheios de água espalhados em certos pontos”, explicou.
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“Outros colegas encontraram o jabuti, nesse momento eu não estava, mas conseguiram pegar ela e dar água. E no outro dia encontramos um filhote de veado, bem pequeno e sozinho. Conseguimos pegar e dar água também. Percebemos que a mãe dele não estava longe, então deixamos ele no mesmo lugar. No dia seguinte voltamos e ele tinha sumido, provavelmente a mãe o encontrou”, contou.
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Reprodução/TV Anhanguera
Desde julho deste ano, quando foram registrados os primeiros focos de incêndio, uma força-tarefa feita entre órgãos ambientais tem atuado na região. No início de setembro, os trabalhos foram prejudicados por falta de estrutura, como a falta de aeronave para deslocar brigadistas em áreas de difícil acesso. Após pedidos do Estado, o Ministério da Defesa enviou militares, caminhões, equipamentos e helicóptero.
Brigadistas fazem o combate ao incêndio no solo e contam com ajuda de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que despeja 12 mil litros de água nas áreas de difícil acesso. Segundo a coordenadora da Fundação Nacional dos Povos Indígenas no Tocantins, Rafaella Karajá, os animais estão sem força para fugir.
“São os animais que hoje não tem medo de nós seres humanos chegarmos perto deles. Eles não têm mais força para poder fugir de nós. E eles estão hoje se deslocando para a margem do rio, o que é muito raro”, disse.
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